sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Ginkgo biloba



  • É uma das árvores mais antigas que existem na terra, tendo cerca de 300 milhões de anos. Tem uma longevidade invejável, pois pode alcançar os 1.000 anos de vida. As suas folhas são muito belas, possuindo forma de leque.

  • O extracto das folhas de Ginkgo biloba é amplamente utilizado na medicina chinesa, desde há milhares de anos. Actualmente é das plantas mais utilizadas em medicina e com mais estudos científicos.

  • É uma planta muito rica em flavonóides, com forte acção antioxidante, ajudando a neutralizar a acção dos radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce, vários tipos de cancro e doenças cardiovasculares.

  • Esta planta estimula a circulação sanguínea, exercendo um efeito regulador no sistema vascular, contribuindo para prevenir a agregação plaquetária no sangue (evita que o sangue fique “grosso”), pois diminui o factor de activação de plaquetas. Desta forma tem um importante papel na prevenção e tratamento de acidentes vasculares cerebrais, doenças cardiovasculares, perda de memória, disfunção eréctil, zumbido crónico nos ouvidos, rejeição de transplante de órgãos, bronquite, vertigem crónica, enxaquecas, …

  • Em vários estudos efectuados em pessoas idosas com problemas de memória, concluiu-se que a memória a curto prazo e o raciocínio, melhoraram bastante, após a utilização de suplementos de Ginkgo Biloba. Este efeito deve-se ao facto do Ginkgo biloba aumentar a irrigação dos vasos sanguíneos, aumentando a oxigenação e beneficiando a nutrição celular.

  • É benéfico para doentes com esclerose múltipla e Alzheimer, ajudando-os a preservar as suas funções cognitivas, pois regula a produção de neurotransmissores como a acetilcolina e a dopamina, os quais são fundamentais para melhorar a memória, o raciocínio, equilibrar as emoções e para manter a motricidade.

  • Num estudo efectuado com homens que sofriam de disfunção eréctil, após 9 meses de suplementação com Ginkgo biloba, uma elevada percentagem recuperou a potência sexual.

  • A utilização terapêutica do Ginkgo biloba não é aconselhada a pessoas que sofram de transtornos de coagulação do sangue, nomeadamente no caso da hemofilia, a quem se encontra a tomar medicamentos anticoagulantes a longo prazo, ou quando as plaquetas se encontram baixas. Também não deve ser utilizada em conjunto com a aspirina (ácido acetilsalicílico)

Dra. Eduarda Alves.
Directora da Clínica dos Alimentos
Dietista no Hospital São Francisco Xavier

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