Quase todos os dias, em
consulta, vejo pessoas que se encontram cansadas, desgastadas, e mesmo fisicamente
e psicologicamente esgotadas. Infelizmente, é um mal cada vez mais comum.
Será da crise? Do stress?
Porque trabalham muito? Porque dormem pouco? Enfim … Talvez seja um pouco de
tudo isso, mas existe algo mais. Algo comum a estas pessoas, e que lhes está a “minar
a saúde”. Algo tão elementar, e vital, e que muitas vezes as pessoas ignoram e
desvalorizam.
Pensemos em conjunto! Os
nossos avós e bisavós, também trabalhavam muito. Certo? E por vezes em
condições completamente inóspitas! E com chuva, vento, muitos filhos para
criar, muitas ralações, com muito menos conforto do que aquele que nós temos
hoje …
E os nossos avós tinham
energia, força, e não estavam tão esgotados como a maioria das pessoas de hoje.
Também não apresentavam uma prevalência tão grande de Obesidade, Diabetes –
Sabia que em Portugal existem 1 milhão de pessoas com Diabetes? E 2 milhões de
pessoas com Pré-Diabetes? – Depressões, Doenças Degenerativas, Hiperatividade …
Então, porque é que hoje as
pessoas estão cada vez mais esgotadas, deprimidas, obesas e muito mais doentes
e sem energia? Afinal qual é o “algo” mais de que eu estou a falar? É a
alimentação, obviamente!
A grande diferença, é que os
nossos antepassados faziam uma alimentação muito mais saudável, do que a que a
maioria das pessoas faz atualmente. E essa, é a BASE VITAL para uma boa saúde!
Para uma vida saudável, e cheia de energia.
Os nossos avós faziam a
famosa “DIETA MEDITERRANICA”, cujos benefícios estão mais do cientificamente
comprovados. Eles não comiam gomas, bolos com cremes multicolores, pizzas, e
comida de “pacote”. Comiam alimentos saudáveis, naturais e davam preferência aos
produtos hortícolas e frutas da época.
Está na altura de rever o
que queremos para a nossa vida, para as gerações vindouras, e mudar os nossos
hábitos alimentares. Isto se quisermos ser saudáveis e viver com qualidade!
Por isso aceite um conselho,
não coma nenhum produto alimentar que os seus avós não reconhecessem como um
alimento. O nosso genoma e necessidades nutricionais não mudaram tanto assim!
Aconselho-a (o) a ver este
pequeno vídeo que se segue, e a começar a dar já os primeiros passos, rumo a um
futuro mais saudável.
Não deixe para amanhã o que
pode começar já hoje, pois amanhã pode já ser tarde demais! Comece agora a ter
uma vida mais saudável, pois somos MESMO o que comemos!
Saudações vitaminadas,
Eduarda Alves.
Dietista – Membro efetivo da
Ordem dos Nutricionistas, da Associação Portuguesa de Dietistas e da Sociedade
Portuguesa de Fitoquímica e de Fitoterapia.